Blog do Jornal Laboratório FACHA

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Uma publicação dos alunos do Curso de Comunicação Social da
Facha - Faculdades Integradas Hélio Alonso
Unidade Botafogo.

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10/05/2008

1968 - O ano que não terminou: "O ano que mudou o mundo"

O ano que Mudou o mundo
Eduardo Strucchi*

O ano marcante para o mundo em desenvolvimento, 1968. A pressão popular sobre os ataques prestados pelo mundo capitalista se intensifica em cima da geração Baby Boomens (os filhos do pós segunda guerra mundial). O mundo marcado pelo conflito militar e em todas as esferas. Cinema, música, artes plásticas e direito da mulher. 1968 foi um ano marcante diferente de 67 ou 69. Todas as atividades políticas estavam potencializadas neste ano e determinou um novo comportamento mundial em busca da liberdade de expressão e a emancipação da opressão política.

A passeata dos Cem Mil que ocorreu na Av. Rio Branco marcou a presença da população nas ruas, com a participação de intelectuais, artistas e ativistas políticos. Foi praticada a memória de Edson Luís, 16 anos, morto pela polícia no restaurante Calabouço, local de reunião dos universitários. Assim como os estudantes, dirigidos pela UNE – União Nacional dos Estudantes tiveram 900 estudantes presos em São Paulo no dia 22 de julho.

Toda a mística em torno da resistência brasileira à ditadura em 1968 acabaria virando o modelo de luta pela redemocratização do país, que lutava contra o AI-5, decretado em 13 de dezembro pelo então presidente Costa e Silva. Este episódio deu início a repressão e violência instaurada no país.

A música em 68 foi reprimida pelos interesses políticos comandados pelos Governo sob a orientação dos Estados Unidos que reagia contra o comunismo. Artistas brasileiros, como Geraldo Vandré, tiveram suas músicas proibidas. Os Beatles recebem pedidos de moderação e de sua música, por conta da Guerra do Vietnã que ganhou maior repercussão com a morte do seu maior defensor Martin Luther King.

Em todo mundo acontecimentos marcantes estavam presentes naquele ano. O cinema de Stanley Kubrick com o filme “Uma Odisséia no Espaço” demonstrou seu olhar para o futuro onde este processo de desenvolvimento poderia levar o homem. Com um cinema inovador Kubrick identificava o avanço da tecnologia partir do desenvolvimento da IBM, e produção de novos processadores portáteis para computador. Nas artes plásticas Andy Warhol construía a Pop Art, movimento que construiu a base para a propaganda de massa fortalecendo o Capitalismo. 1968 é sem dúvida a marca de uma nova geração que ainda participa dos seus impactos sociais após 40 anos.

* Aluno do 5º período de Técnica de Reportagem.

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