Em 28 de março de 2008...
Alexandre Sobral Rebelo Horta*
Tentarei explicar direito o porquê, mas conforme se aproximava do dia 28 de março, surgiu em mim um sentimento inexplicável de algo completamente novo, não era simples curiosidade por saber o quão importante significaria aquela data. Por ser estudante de jornalismo, eu tinha a obrigação de saber sobre aquilo e, me aprofundar mais a respeito do assunto, aguçar meu senso crítico na pura consciência. Com apenas 20 anos de idade, resolvi botar na minha cabeça que aquela data seria um marco social e político para o país, já fora motivado pelos meios de comunicação, onde pude me informar através de exclusivas matérias sobre o fato e todas as novidades que sucederam aquele ano de 1968. Pode ser papo de gente grande, talvez uns distantes 40 anos no passado, porém quanto mais eu descobria sobre essa história, menos eu gostava do resultado caótico gerado por essa nova democracia Brasileira. Foram muitos os livros lançados, como o do jornalista sublime Zuenir Ventura, ou do fotojornalista consagrado Evandro Teixeira. Todos contendo análises artísticas e intelectualizadas daquele ano nervoso, cuja imprensa sofreu muito apesar de conseguir sobreviver felizmente. Para mim, simples aspirante a agente da comunicação, já sabia qual importância teria aquele “aniversário” para os estudantes, e justamente por isso, ser jovem num Brasil que ainda necessita de muito amadurecimento como Nação, que não faltou indignação de algumas partes.
Tentarei explicar direito o porquê, mas conforme se aproximava do dia 28 de março, surgiu em mim um sentimento inexplicável de algo completamente novo, não era simples curiosidade por saber o quão importante significaria aquela data. Por ser estudante de jornalismo, eu tinha a obrigação de saber sobre aquilo e, me aprofundar mais a respeito do assunto, aguçar meu senso crítico na pura consciência. Com apenas 20 anos de idade, resolvi botar na minha cabeça que aquela data seria um marco social e político para o país, já fora motivado pelos meios de comunicação, onde pude me informar através de exclusivas matérias sobre o fato e todas as novidades que sucederam aquele ano de 1968. Pode ser papo de gente grande, talvez uns distantes 40 anos no passado, porém quanto mais eu descobria sobre essa história, menos eu gostava do resultado caótico gerado por essa nova democracia Brasileira. Foram muitos os livros lançados, como o do jornalista sublime Zuenir Ventura, ou do fotojornalista consagrado Evandro Teixeira. Todos contendo análises artísticas e intelectualizadas daquele ano nervoso, cuja imprensa sofreu muito apesar de conseguir sobreviver felizmente. Para mim, simples aspirante a agente da comunicação, já sabia qual importância teria aquele “aniversário” para os estudantes, e justamente por isso, ser jovem num Brasil que ainda necessita de muito amadurecimento como Nação, que não faltou indignação de algumas partes.
Toda a conquista estudantil virou resultado no pós-fim da ditadura, quando somados aos méritos principiados pelo ápice de 1968, se tornou o maior símbolo carregado na nossa bandeira Nacional. De fato, haveria de ser uma festa bonita, comemorar a restauração da democracia, mesmo depois de tudo destruído, todos nós tínhamos a obrigação moral de honrar aquele fim, ou ao menos homenagear aquelas vítimas. Porque a morte de Edson Luis, infelizmente não decretou o final do Militarismo no país, mas sim, o início da batalha travada pelos opositores de esquerda. Baseado na morte do jovem estudante penso em quanto à “Passeata dos 100 mil” deveria render; pois no mínimo uma comemoração justa com diversos estudantes relembrando antigos valores, falando em flores mesmo sendo estas proibidas. Digo isso, por que relembrar é viver, correto? Quanta ilusão a minha, na verdade, quando fomos até o centro da cidade cobrir qualquer ato de manifestação, infelizmente não havia nada para ser registrado.
Há no brasileiro um valor único, e dizem que no mundo não existe razão igual para se orgulhar tanto quanto as existentes aqui. Reunimos expressões miscigenadas desse Brasil iluminado, abençoado por Deus, onde o povo preserva acima de tudo a fé, a gentileza e sublima tal felicidade explosiva em fanfarras noturnas. Fiquei pensando no Brasil, e nos presentes que ganhei por nascer brasileiro. Orgulho de ser, porque tudo isso é meu, seu, nosso e nunca será perdido.
* Aluno do 6º período de Jornalismo.
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